Investimento internacional é algo que todos os governos brasileiros buscam, independente da corrente política. Todas as medidas econômicas tomadas nos últimos anos foram feitas do ponto de vista de atrair investimento de empresas internacionais.
Ao menos foi isso o que os dirigentes do governo alegaram ao povo brasileiro. Entretanto, quando observamos a realidade e pegamos de exemplo o mercado de apostas esportivas que sofre com a burocracia brasileira, notamos que as coisas não são como os nossos governantes dizem.
Responsável por movimentar milhares de dólares, gerar empregos diretos e indiretos em agências de publicidade, as casas de apostas esportivas que chegaram ao país desde 2018, a partir da autorização dada pelo ex-Presidente Michel Temer, estão começando a sofrer as consequências da burocracia brasileira.
Justiça abre investigação contra as casas de apostas
Recentemente, foi noticiado que o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, determinou que os clubes de futebol que possuem contratos de patrocínio com casas de apostas esportivas, enviassem ao órgão os contratos dessas parcerias. O motivo alegado é de que, ainda que as casas de apostas estejam legalizadas, falta regulamentação para a atividade.
Essa ausência de regulamentação coloca as casas de apostas em uma espécie de limbo jurídico. Ao mesmo tempo que podem operar no Brasil, suas atividades ficam passíveis de serem investigadas e punidas pelo governo, segundo especialistas em direito brasileiro. Além disso, a ausência de regulamento acaba propiciando o surgimento de criminosos.
Mesmo com os milhões de reais investidos para o desenvolvimento do esporte, com apoio aos clubes e ligas na formulação de campeonatos, as casas de apostas se tornaram alvo de investigação do governo brasileiro. Além de prejudicar a imagem das empresas, o governo brasileiro, ao não regulamentar o mercado, prejudica o consumidor e também os clubes.
Regulamentação deveria ser pauta econômica
Em um país como o Brasil, que sofre as consequências nefastas de uma pandemia que paralisou a economia por mais de 2 anos, o tema da geração de empregos deveria estar na ordem do dia. Porém, parece que os governadores estão com outras prioridades – como a eleição que se aproxima – que não a de fomentar a economia no país.
As casas de apostas têm o condão de gerar milhares de empregos, diretos e indiretos, além de gerar lucro para o estado com impostos que podem ser cobrados das operações. Ocorre que ao não regulamentar, o estado brasileiro deixa de arrecadar e prejudica milhares de pessoas que poderiam se beneficiar com novos empregos.